mardi 29 mai 2007

incoerência

A atração por novos sentimentos, sensações, é fascinante. Porém, tudo pára num momento: está a se enganar?
O amor como arquétipo é eterno, mas a partir daí é inexistente. Como saber se o que sinto é o amor, sendo o "amor" real tão subjetivo?
Não passa de uma necessidade egoísta de se preencher, se sentir bem, ter um sentido. O amor é fruto do egocentrismo, serve para forjar uma razão existencial.
Como se entregar passionalmente a tal sentimento corrupto e sem sentido moral? Não passa de meras ligações neurais e serotonina. Não passa de perpetuador da espécie, agente para adequação.
O amor é incoerente.

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