samedi 31 décembre 2011

estrada
hiato eterno
que leva o nada
a lugar nenhum

ponteiros não passam
vento não sopra
as folhas permanecem no mesmo lugar

vácuo.
tempo suprimido
no vazio da locomoção
e eu li e vi você sangrando no papel em todas as páginas onde as gotas de sangue não cessam de proliferar. meus olhos vagaram a fio procurando por mim no seu sangue pisado estancado em papel, mas nem em sua memória sobrevivi.