mercredi 9 septembre 2009

090909

o banho do frio e do cruel torna-se um
existencial
tenta-se alcançar pela via errada do particular
o universal

nem mais a chama
flamejante e irascível
nossa loucura proclama
o fogo ininteligível
que lava, alveja e almeja
transmutar a ordem vigente
ou apenas enterrar o medo com cinzas, findas com nossa credibilidade.

apenas queima, e desgasta. vai morrendo aos poucos, marcas das brasas que já perderam a vermelhidão. a inconsequência que se veste e se esconde em conceito. ao pular as fagulhas, se esquece e perde o eu.