mardi 3 juillet 2007

perene

permanecemos, sem motivo
no eterno paradigma
nunca teremos refúgio
ou uma vida digna

na qual, a moral será mudada
e criaremos nossas próprias regras
finalmente o livre arbítrio
não mais parecerá piegas

como foi, em dias que
liberdade era escravidão
e a esperança persistia
sem motivo ou razão

quanto mais conquistamos
menos acreditamos
e, vamos caminhando
para o fim onde

não há crença
que console, e
cada vez mais individualistas
acabamos por nos destruir



toda sociedade tende a ruir

desprezível

sua perfeição me dá náuseas
esgota minha tolerância
sua busca pelo inatingível;
me enoja sua arrogância
sua vontade de ser alguém