jeudi 1 juillet 2010

CNV

um coletivo. de dois, cinco, sete milhões e quarenta e nove mil, de um. não importa a aglomeração pois tudo se circunferencia. no absurdo, na estetização política e na politização estética. pixado num banheiro ou reluzindo num outdoor neon, é tudo sujeira do mesmo saco. mas nossa sujeira pode ser bonita. o choque do guache no papel pardo tem o mesmo poder do sangue vertendo do corpo. ou os dois não tem poder algum. é tudo questão de posicionamento imaginário.
dos primórdios estupros do oceano aos mujiques russos transtornados, da confusão caótica cosmogônica a uma ontologia rizomática, jazem e renascem os niilistas vikings.
à espreita da penumbra na madrugada e aos gritos matinais do ru, estamos plantados e voando aos ventos. esperem pela nossa brisa ou tornado sedutor.
eles, rien, nós.