mercredi 30 janvier 2008

bears

estava entregue à maré de meus pensamentos, tão inebriada com o eco da noite anterior que a dor dos hematomas me deliciava.
deixe afundarem a angústia e a ansiedade enquanto aproveita a coagulação do sangue.

samedi 19 janvier 2008

charlotte sometimes

leveza... quero me alienizar. contemplar os pequenos prazeres da vida, forjar uma alegria quiçás depressiva.
fingir e ser se tornaram um. pandora deixou a última palavra voar caixa afora.
não tenho mais com o que me desapontar.




o inseto voltou à minha mente. subitamente, tive um desejo de terminá-lo. levantei-me e fui.
há tempos não sabia o que era espontaneidade.
tenho que aprender a viver, e não a me destruir.

lundi 14 janvier 2008

humanóide

todos são iguais. com toda veracidade, posso afirmá-lo.com tua idéia de bondade e singularidade humana, sei que vais confrontar-me. mas são sempre iguais.não importa onde, quando ou quem. é sempre tão previsível. o comportamento em sociedade é previsível. e como é nojento também.um dia, tornar-me-ei zaratustra.

samedi 5 janvier 2008

fagocitose

impressões da vida, dor
o mundo qual bela sinfonia
dança, cadência. estupor
sinto-me livre no som da eufonia

tudo fica a girar, desnorteado
tal meus neurônios, sem sinapse
já meu cérebro, despedaçado
com a sonata atinge seu ápice

lentamente, reverbera em meus ouvidos
toda a amplitude, grandiosa
o clarão da lua aguça meus sentidos
e acaba estática, majestosa.


(belas dores intermitentes, não cessam em desconcentrar-me)

jeudi 3 janvier 2008

ano novo que de novo não tem nada