lundi 19 novembre 2007


tudo

nada são além de imagens, armazenadas bem fundo em sua memória. não existem, não são palpáveis, não têm identidade própria. não são sem você.
quando morrem, não cessam de existir. o que morre é você, uma parte sua, o que ela completava em você. morreu a imagem na sua cabeça.
nada além de você. nada em você. Nada.

luz

temo tornar-me igual à ele. sem sentidos, noção do real, vagando num mundo imaginário e sucumbindo à primeira sombra do perigo.
não é verossímil. como tinha enxergado luz e lucidez! não devias ter tomado meu chá alucinógeno, nem mordido meu biscoito da insanidade. jamais deverias ter me provado.
provoquei a fusão de uma mente brilhante.