samedi 2 avril 2011

a um falecido desconhecido canino

olhos marejados de incerteza que titubeiam pela casa escura e vazia, se cegam com a profusão de vida e morte mesclados em cores ofuscantes. a vida deveria ser tanta morte, mas morte boa. morte própria, visceral, validada por algo que nunca saberei o que. essa vida de metadiálogo polvilhada com o impessoal da pior espécie é pior que empalhamento, onde perdura pela eternidade o que não aguenta mais ser visto.