lundi 17 novembre 2008

condição de embriaguez

tudo fosco, tortuoso. os conceitos não mais se aplicam. filosofia distorcida, descamba em literatura de bueiro. pensamentos-dejeto, deturpando a consciência coesa. tudo balança. angústia da obrigação, consequentemente da inatividade. ah, solidão cercada. necessito o mal, o mau, o cheio-vazio mais todas as antíteses prazerosas ao ver das letras.
virtualidade dos contatos sociais. talvez, não generalizada, partindo do princípio de que meu ponto de vista idiossincrático é demasiadamente subjetivo, referindo-se propriamente a mim. talvez seja apenas comigo, e com a minha representação de mundo. com o meu alcoolismo individual, com a minha não-linearidade, com a minha dependência da alteridade, que, na realidade, nada acrescenta. continuo sempre na insatisfação.

amarelo

tenho o papel, a caneta, as pessoas... e a solidão. o nada a dizer, o vazio filosófico, o movimento constante, o devir. a cerveja, levedo malte, o cigarro, nicotina alcatrão. o cansaço da frustração.
rodeado do cheiro do nada, inebriação pelo vazio. conexões inconstantes, que ---- tem a dizer.
o vácuo é tão cansativo, minha condição de espectador já saturou. por mais que procure urgentemente agir, é como se moldasse vento. minha interação é facilmente dispensada. a problemática dos sentimentos então, tinta invisível. singularidade tão singular e individual, que pode ser reduzida ao absurdo do nada.
tanta prepotência por ----.