vendredi 12 décembre 2008

remoto.

estou refém da tecnologia que dilacera pensamentos. na âncora da ociosidade, tentador fruto rubro, vermelho sangue, da produção nula. a conexão wireless de todas as mentes pós-modernas, que vivem, respiram e transpiram midiaticamente. controle invisível, de tanta onipresença. não há bucolismo, não há natureza, não há escape ao alcance dos satélites, direcionados a sua dominação.
lobotomia vinda da infância, torna-se cego à todas outras alternativas. cultura, laboriosamente lapidada durante os séculos, só pode ser vislumbrada quando distantemente lembrada num programa de tv durante a madrugada.
ninguém foge do controle... do controle.

(ah, se eu conseguisse desligar)