mercredi 30 juillet 2008

ai5

a cidade sopra tristeza. nem o reluzente verde-folha ou o imaginário azul-celeste ofuscam tal cinza-metropolitano doentio. quando tudo vai passar? essa rotin fatídica dói, suga, corrói. absorve todas as mínimas fagulhas de vida, já emigrando de mim. nem o vermelho, sangue de sol, me salva. pois é proibido. tudo proibido. viver é proibido. é proibido proibir.