fui abandonada. o ralo sugou o que o tempo levou anos para construir. largada na sarjeta, com a sujeira do nada.
minha vida onírica, correta e estabelecida, escoou com a água suja. foi para o submundo junto com os dejetos, se perdeu no esgoto.
enquanto ela ascende com o furto da minha vida, sou renegada aos excrementos.
samedi 1 décembre 2007
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