mercredi 30 juillet 2008

ai5

a cidade sopra tristeza. nem o reluzente verde-folha ou o imaginário azul-celeste ofuscam tal cinza-metropolitano doentio. quando tudo vai passar? essa rotin fatídica dói, suga, corrói. absorve todas as mínimas fagulhas de vida, já emigrando de mim. nem o vermelho, sangue de sol, me salva. pois é proibido. tudo proibido. viver é proibido. é proibido proibir.

1 commentaire:

Diogo a dit…

Bom, muito bom!
os quarenta anos de...
Mas sabe, atos enérgicos pedem medidas enérgicas, e as pessoas tem que entender que, na visão de um portador da farda verde-oliva, isso tudo não passou de estratégia, coação, vitória...seguindos por um lingo milagre econômico...Até que o judeus se quebram com os árabes por lá :/
Já parou pra pensar como seria a historiografia se isso não tivesse acontecido?
Teríamos praças com os nomes do generais e feriados pra lembrarmos da gradiosidade da gestão deles. mas isso é só "e se"